A morte do dentista Lucas Maia de Oliveira, de 36 anos, está sendo investigada como homicídio qualificado e roubo. A informação foi confirmada nesta terça-feira (5) pela Polícia Civil de SP. Lucas foi encontrado amarrado na cama de seu quarto no apartamento onde morava, em um prédio de luxo localizado no bairro Rio Vermelho em Salvador, no último dia 25.
Segundo a Polícia Civil, até o momento, 21 pessoas foram interrogadas no inquérito em andamento e as imagens das câmeras de segurança do prédio estão sendo analisadas.
No final de novembro, a polícia identificou o suspeito pela morte do dentista por meio da análise das câmeras de segurança e depoimentos. A motivação e as causas da morte ainda são desconhecidas, segundo a polícia. Laudos periciais devem ser concluídos em um prazo de 30 dias e devem esclarecer as circunstâncias da morte do dentista. Suspeito
Imagens de segurança do elevador do prédio mostram o principal suspeito deixando o local do crime. “A gente desconfia de um cara que ficou na casa dele de sábado (18) a terça (21). Desse homem, ele mandou uma foto de visualização única. Ele ficou no apartamento de Lucas todos esses dias porque tinha sido expulso de casa”, revela um dos amigos.
No vídeo, é possível notar uma tatuagem na mão esquerda do suspeito. “Desconfio que ele pode ter feito de caneta para disfarçar. Um cara que entra de capuz sem virar o rosto e deixa a tatuagem daquele tamanho na mão?”, diz um dos conhecidos. “Minha esperança é que outras imagens mostrem o rosto dele”.Crime brutal
Dois amigos do dentista falaram à CNN e relataram que o crime chocou o grupo de pessoas próximas à vítima pela brutalidade do assassinato.
O amigo relata a brutalidade do crime: “o grau de violência que ele foi submetido foi muito grande. Tinha um martelo quebrado perto do corpo. Ele estava amarrado e irreconhecível.” Segundo um dos amigos, Lucas foi encontrado no chão, entre a cama e o guarda-roupa.
Um grupo de pessoas mais próximas ao dentista viajou até Santo Antônio de Jesus, cidade natal do Lucas, para visitar a família da vítima. Eles não conseguiram chegar a tempo do enterro, mas fizeram questão de continuar a viagem para o interior da Bahia, a cerca de três horas de Salvador.
O amigo de Lucas conversou com uma das irmãs da vítima, que reconheceu o corpo, e relembra que ela relatou dificuldades no reconhecimento: “não identificava nem a tatuagem”.
A polícia entrou no apartamento com um dos integrantes do grupo de amigos do dentista, que preferiu não dar entrevistas. O amigo, que falou à CNN, relata que quem estava presente no local conta que o corpo estava irreconhecível.
(Com informações de Camila Tíssia, da CNN)
Créditos: CNN Brasil