Uma mãe de 23 anos entrou em desespero depois de vender seu bebê de oito meses no Marketplace do Facebook. A mulher mãe, cujo nome não foi divulgado, se arrependeu e agora está enfrentando acusações de tráfico de crianças. O caso ocorrreu em outubro e foi noticiado nesta sexta-feira na imprensa internacional.
De acordo com a investigação, ela trocou mensagens com outra mulher nas redes sociais antes de as duas se encontrarem no Soshanguve Plaza, a poucos passos de Pretória, África do Sul, onde a mãe entregou seu filho pequeno para a mulher, que então desapareceu em um táxi.
Morando em Mabopane, nas proximidades, ela aparentemente teve uma mudança repentina de ideia sobre suas ações, e quis pegar o filho de volta uma semana depois, relata o Mirror.
No entanto, a suposta compradora não quis devolver o bebê. A mãe disse que entregou o bebê porque enfrentava muitas dificuldades financeiras, segundo a agência de notícias sul-africana SNL24.
"Eu me arrependo de tudo que fiz. Eu fiz isso por desespero. Eu estava lutando financeiramente para criar meu bebê. Eu não estou bem. Eu quero meu bebê. Eu amo meu bebê", disse ela à agência.
Ela revelou alguns detalhes na reportagem: "A mulher mora perto de Orange Farm em Joburg (Joanesburgo). A última vez que falei com ela, eu disse que estava com medo de ser presa. Eu quero dizer àquela mulher que o que eu fiz foi errado. Eu não deveria ter tomado aquele caminho. Eu deveria ter levado meu bebê para assistentes sociais. Eu passei quase duas semanas na prisão e não é um bom lugar para se estar. Não há liberdade na prisão. Eu estava comendo duas vezes por dia."
O namorado de 25 anos da mulher, de Soshanguve, insistiu que o filho era dele, mas duvidou da acusação de venda: "Ela não tinha dinheiro para cuidar do bebê. Eu não estava morando com ela quando isso aconteceu. Pensei que ela tivesse enviado o bebê para sua família."
O porta-voz da polícia, Capitão Tintswalo, anunciou: "Um caso de tráfico de crianças foi aberto em 19 de outubro. A suspeita, a mãe da criança, foi presa no mesmo dia e compareceu ao Tribunal de Magistrados de Ga-Rankuwa em 21 de outubro."
"É alegado que ela anunciou sua filha para venda no Facebook Marketplace e uma mulher demonstrou interesse, pegou a criança e prometeu dar à mãe R$ 1.000 mensais até que ela se recuperasse. Mas ela não pagou o dinheiro e não pode ser rastreada", disse o porta-voz da North West National Prosecuting Authority (NPA), Sivenathi Gunya.
A mãe foi libertada sob fiança, com a audiência adiada para 6 de fevereiro do ano que vem.
Fonte: Extra