Os trabalhadores da Fundação Casa entraram em greve nesta quarta-feira, dia 3 de junho, devido à falta de acordo com o governo do estado de São Paulo sobre o reajuste salarial. A entidade que representa a categoria afirmou que a reivindicação inclui segurança no local de trabalho.
O estado apresentou uma proposta de 6% de reajuste salarial para a folha de pagamento de maio, com pagamento em junho. No entanto, a proposta foi recusada em assembleia pelos trabalhadores e a greve foi mantida, iniciando às 0h. A paralisação já havia sido votada e aprovada no sábado, dia 29 de maio.
O presidente da Associação dos Servidores da Fundação Casa, Laércio José Narcisio, explicou que a falta de segurança nos locais de trabalho é uma das principais razões do movimento. Além disso, ele mencionou a defasagem de um plano de cargos e salários que nunca foi efetivado e um plano de saúde abusivo que sobrecarrega o salário já baixo dos trabalhadores.
Em nota, o governo estadual disse que realizará avaliações de desempenho previstas no Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS), relativas aos anos de 2017, 2018 e 2019. O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região concedeu liminar para que 80% do efetivo de servidores de cada área de atuação permaneça em seus postos de trabalhos durante a greve.
O sindicato da categoria está orientando os trabalhadores a respeitar o contingente mínimo de funcionários em atividade nas unidades. Em caso de descumprimento, o sindicato receberá multa de R$ 200 mil por dia. O presidente da Associação dos Servidores da Fundação Casa ressaltou que a greve está transcorrendo normalmente e não está impedindo a entrada de pessoas ou serviços, como alimentação e saúde.
Fonte: Agência Brasil