Ex-presidente pode ser obrigado a ressarcir custos de reunião com embaixadores devido a possível processo do TCU
Após a determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de condená-lo e declarar sua inelegibilidade por oito anos, o ex-presidente Jair Bolsonaro intensificou suas críticas ao Poder Judiciário.
No domingo (2), ele divulgou nas redes sociais que o Tribunal de Contas da União (TCU) pode abrir um procedimento nos próximos meses, que o obrigará a reembolsar o dinheiro gasto com a reunião que realizou com embaixadores no Palácio da Alvorada, em julho de 2022, onde questionou a confiabilidade das urnas eletrônicas.
“Caçada implacável”, comentou Bolsonaro ao compartilhar a reportagem.
A ação que condenou o ex-presidente no TSE teve como fundamento o evento com os embaixadores. O ministro Benedito Gonçalves, relator do caso, informou que encaminhará o processo ao TCU para investigar eventuais prejuízos às finanças do país.
De acordo com o TSE, Bolsonaro infringiu as leis de abuso de poder político e uso inadequado dos meios de comunicação. A punição de inelegibilidade de 8 anos começará a contar a partir das eleições de 2022, o que significa que o político poderá concorrer às eleições de 2030 com uma diferença de apenas quatro dias.
O time legal do antigo líder do governo pode fazer duas tentativas de recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar alterar a situação. No entanto, é improvável que tenham sucesso nessas duas tentativas.
Créditos: Contra Fatos