A Agência Internacional de Testes (ITA) suspendeu provisoriamente o cavaleiro brasileiro Rodolpho Riskalla, medalhista de prata nos Jogos Paralímpicos de Tóquio, por violação das regras antidoping. A substância anabólica ligandrol (SARMS LGD-4033) foi encontrada em sua amostra coletada em fevereiro, após o Grand Prix Freestyle Internacional no Catar, o que é proibido pela Agência Mundial Antidoping (Wada). O atleta tem direito a solicitar a contraprova e o caso está sendo tratado sob sigilo e internamente pela ITA, parceira da Federação Internacional Equestre (FEI).
A Confederação Brasileira de Hipismo (CBH) disse que aguarda o julgamento do caso e não tem como se pronunciar a respeito, já que o caso está em julgamento e sem definição. Na medicina, a substância ligandrol é classificada como um modulador de receptor de androgênio (SARM, na sigla em inglês), que tem efeito anabolizante.
Riscalla, que também conquistou dois bronzes no Mundial em 2020, foi eleito para o Conselho de Atletas da Wada e ocupa o cargo desde este ano. Antes de se tornar um atleta paralímpico, ele competia no hipismo convencional, mas mudou de esporte após contrair meningite bacteriana em 2015. O cavaleiro compete na classe Grau IV, para atletas com comprometimentos leves em um ou dois membros ou com deficiência visual moderada.
Fonte: Agência Brasil