A sonda japonesa SLIM ((Smart Lander for Investigating Moon)) sobreviveu às temperaturas geladas de sua segunda noite lunar, que dura duas semanas terrestres, e transmitiu novas imagens, anunciou nesta quinta-feira (28) a agência espacial japonesa Jaxa.
"Recebemos uma resposta da SLIM ontem [quarta-feira] à noite e confirmamos ter completado com êxito a sua segunda noite na Lua", declarou a Jaxa, no perfil da rede social X dedicado ao módulo, que aterrissou na Lua no fim de janeiro.
"A câmara de navegação apressou-se a tirar as habituais fotografias de paisagens durante curto período", acrescentou a Jaxa, que também divulgou fotografia em preto e branco da superfície rochosa de uma cratera lunar tirada pela sonda.
A agência informou que os dados colhidos mostram que alguns dos sensores de temperatura e células de bateria da SLIM estão começando a falhar, mas que as funções principais parecem aguentar.
Este é o terceiro despertar da SLIM, que completou com êxito uma aterrissagem lunar de precisão em 20 de janeiro, tornando o Japão o quinto país a aterrissar no satélite natural da Terra, depois dos Estados Unidos, da antiga União Soviética, China e Índia.
No entanto, devido a um problema no motor nos metros finais da descida, a SLIM aterrissou num ângulo que privou as células fotovoltaicas, viradas para oeste, de luz solar.
Depois de um período inicial de inatividade de cerca de dez dias e um primeiro despertar, a sonda foi colocada em hibernação e sobreviveu à primeira noite lunar, antes de voltar a dormir no início de março.
A SLIM ficou numa pequena cratera, com menos de 300 metros de diâmetro, chamada Shioli. Antes de ser desligada, a nave pôde descarregar dois mini-rovers (veículos de exploração lunar), que deviam colher amostras para análises de rochas da estrutura interna da Lua (o manto lunar), sobre as quais ainda se sabe muito pouco.
Outra sonda, a Odysseus, enviada pela empresa privada norte-americana Intuitive Machines, também conseguiu aterrissar na Lua no fim de fevereiro. No entanto, a empresa, que inicialmente esperava reativá-la após a noite lunar, anunciou no sábado a desativação definitiva do equipamento
A Odysseus foi a sonda que aterrou mais ao sul na Lua, área de especial interesse para as grandes potências porque contém água sob a forma de gelo.
A Nasa, agência espacial norte-americana, espera retomar os voos tripulados à Lua no âmbito do programa Artemis.
*É proibida a reprodução deste conteúdo
"Recebemos uma resposta da SLIM ontem [quarta-feira] à noite e confirmamos ter completado com êxito a sua segunda noite na Lua", declarou a Jaxa, no perfil da rede social X dedicado ao módulo, que aterrissou na Lua no fim de janeiro.
"A câmara de navegação apressou-se a tirar as habituais fotografias de paisagens durante curto período", acrescentou a Jaxa, que também divulgou fotografia em preto e branco da superfície rochosa de uma cratera lunar tirada pela sonda.
A agência informou que os dados colhidos mostram que alguns dos sensores de temperatura e células de bateria da SLIM estão começando a falhar, mas que as funções principais parecem aguentar.
Este é o terceiro despertar da SLIM, que completou com êxito uma aterrissagem lunar de precisão em 20 de janeiro, tornando o Japão o quinto país a aterrissar no satélite natural da Terra, depois dos Estados Unidos, da antiga União Soviética, China e Índia.
No entanto, devido a um problema no motor nos metros finais da descida, a SLIM aterrissou num ângulo que privou as células fotovoltaicas, viradas para oeste, de luz solar.
Depois de um período inicial de inatividade de cerca de dez dias e um primeiro despertar, a sonda foi colocada em hibernação e sobreviveu à primeira noite lunar, antes de voltar a dormir no início de março.
A SLIM ficou numa pequena cratera, com menos de 300 metros de diâmetro, chamada Shioli. Antes de ser desligada, a nave pôde descarregar dois mini-rovers (veículos de exploração lunar), que deviam colher amostras para análises de rochas da estrutura interna da Lua (o manto lunar), sobre as quais ainda se sabe muito pouco.
Outra sonda, a Odysseus, enviada pela empresa privada norte-americana Intuitive Machines, também conseguiu aterrissar na Lua no fim de fevereiro. No entanto, a empresa, que inicialmente esperava reativá-la após a noite lunar, anunciou no sábado a desativação definitiva do equipamento
A Odysseus foi a sonda que aterrou mais ao sul na Lua, área de especial interesse para as grandes potências porque contém água sob a forma de gelo.
A Nasa, agência espacial norte-americana, espera retomar os voos tripulados à Lua no âmbito do programa Artemis.
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Agência Brasil