Duplas de artistas têm até o dia 14 para se inscrever em residência artística
A LAB Cinema Expandido está recebendo inscrições até o dia 14 deste mês. A residência é voltada para duplas de artistas, formados por um representante da área de cinema e um de outra área cultural, que sejam residentes ou naturais do estado do Rio de Janeiro. O tema desta edição é Rio de Janeiro: Máscaras, Fantasmas e Territórios. As inscrições são gratuitas e devem ser enviadas para o e-mail [email protected]. Os interessados devem apresentar portfólio de seus trabalhos, carta de intenção e proposta da obra audiovisual inédita a ser desenvolvida. A residência é gratuita e ocorrerá de junho a agosto, na Cinemateca do Museu de Arte Moderna (MAM). As atividades são abertas ao público.
A idealizadora da LAB Cinema Expandido, Marina Meliande, explicou que a residência é voltada para o intercâmbio de diversas linguagens artísticas e propõe uma interlocução entre o cinema e outras áreas, como música, dança, dramaturgia, atuação, literatura e artes visuais, entre outras.
Relação espacial
A residência tem como peça central o Rio de Janeiro e explora a relação do cinema expandido com o espaço onde a obra é projetada, permitindo ao espectador circular em torno dela. Podem ser sugeridos diferentes espaços para exposição dos trabalhos, como museus, áreas ao ar livre e ruínas. Os projetos devem refletir sobre o imaginário carioca e ter bastante abertura.
Trocas
A LAB convidou o multiartista mineiro Cao Guimarães e a cineasta paraguaia Paz Encina para criar obras na cidade, orientar as duplas selecionadas e dar duas masterclasses sobre seus trabalhos e processos criativos. Serão selecionadas nove duplas, que terão suas obras produzidas pela organização.
Os onze trabalhos finais em vídeo, que possam ser exibidos tanto em salas de cinema quanto como vídeo instalação, serão apresentados no encerramento da LAB, em uma exposição coletiva. A residência se estenderá até agosto.
A residência é promovida por Marina Meliande e pelo cineasta e roteirista Felipe M. Bragança, que também coordena o Ciclo de Conversas, junto com a socióloga e professora Ana Paula Alves Ribeiro.
Fonte: Agência Brasil