A presidente do Peru, Dina Boluarte, disse que não renunciará depois que sua casa foi invadida como parte de investigações sobre possível enriquecimento ilícito e não declaração de propriedade de relógios de luxo. Cerca de 20 integrantes do Ministério Público e 20 policiais invadiram a casa de Boluarte na noite de sexta-feira e o palácio na manhã de sábado.
“Assumi o cargo com as mãos limpas e, portanto, vou me aposentar da presidência em 2026”, disse ela em entrevista coletiva, qualificando as batidas como uma medida “desproporcional” e “abusiva”.
A casa de Boluarte está localizada no bairro Lima de Surquillo, a poucos quilômetros do palácio onde trabalha.
“Pessoal do palácio proporcionou todas as facilidades para a diligência solicitada”, afirmou a presidência na plataforma social X, acrescentando que a mesma foi realizada “normalmente e sem qualquer incidente”.
No entanto, o primeiro-ministro peruano, Gustavo Adrianzen, também criticou os ataques. “O ruído político que está sendo feito é grave, afetando os investimentos e todo o país”, escreveu no X. “O que aconteceu nas últimas horas são ações desproporcionais e inconstitucionais”.
Há duas semanas, os promotores iniciaram investigações preliminares após uma reportagem do programa de internet La-Encerrona de que a presidente possuía vários relógios Rolex. A apuração pretende apurar se havia motivos para uma investigação formal da presidente.
Boluarte, no cargo desde dezembro de 2022, reconheceu ser proprietária de relógios Rolex, que disse ter comprado com o dinheiro que ganhou desde jovem.
A promotoria tentou, sem sucesso, na última quarta-feira, realizar uma verificação dos relógios do gabinete de Boluarte, mas seus advogados disseram que houve um conflito de compromissos diários e tentaram remarcar o compromisso.
O inquérito sobre Boluarte é o mais recente de uma longa história de investigações sobre presidentes e altos funcionários peruanos.
*É proibida a reprodução deste conteúdo Policiais estão do lado de fora do Palácio do Governo depois que promotores invadiram a casa da presidente Dina Boluarte como parte das investigações sobre possível enriquecimento ilícito e não declaração de propriedade de relógios de luxo, em Lima, Peru, em 30 de março de 2024. REUTERS/Sebastian Castaneda - REUTERS/Sebastian Castaneda
“Assumi o cargo com as mãos limpas e, portanto, vou me aposentar da presidência em 2026”, disse ela em entrevista coletiva, qualificando as batidas como uma medida “desproporcional” e “abusiva”.
A casa de Boluarte está localizada no bairro Lima de Surquillo, a poucos quilômetros do palácio onde trabalha.
“Pessoal do palácio proporcionou todas as facilidades para a diligência solicitada”, afirmou a presidência na plataforma social X, acrescentando que a mesma foi realizada “normalmente e sem qualquer incidente”.
No entanto, o primeiro-ministro peruano, Gustavo Adrianzen, também criticou os ataques. “O ruído político que está sendo feito é grave, afetando os investimentos e todo o país”, escreveu no X. “O que aconteceu nas últimas horas são ações desproporcionais e inconstitucionais”.
Há duas semanas, os promotores iniciaram investigações preliminares após uma reportagem do programa de internet La-Encerrona de que a presidente possuía vários relógios Rolex. A apuração pretende apurar se havia motivos para uma investigação formal da presidente.
Boluarte, no cargo desde dezembro de 2022, reconheceu ser proprietária de relógios Rolex, que disse ter comprado com o dinheiro que ganhou desde jovem.
A promotoria tentou, sem sucesso, na última quarta-feira, realizar uma verificação dos relógios do gabinete de Boluarte, mas seus advogados disseram que houve um conflito de compromissos diários e tentaram remarcar o compromisso.
O inquérito sobre Boluarte é o mais recente de uma longa história de investigações sobre presidentes e altos funcionários peruanos.
*É proibida a reprodução deste conteúdo Policiais estão do lado de fora do Palácio do Governo depois que promotores invadiram a casa da presidente Dina Boluarte como parte das investigações sobre possível enriquecimento ilícito e não declaração de propriedade de relógios de luxo, em Lima, Peru, em 30 de março de 2024. REUTERS/Sebastian Castaneda - REUTERS/Sebastian Castaneda
Agência Brasil