A presidente do Peru Dina Boluarte substituiu seis ministros de seu governo na segunda-feira (1°), após eles se demitirem de forma abrupta, em meio a um novo escândalo político envolvendo relógios de luxo que atinge a mandatária, acrescentando mais volatilidade política ao país.
A série de demissões, incluindo a do ministro do Interior, segue uma investigação iniciada com base em alegações de enriquecimento ilícito da presidente Dina Boluarte, que está sendo investigada por causa de relógios de luxo.
A polícia e os promotores fizeram operações na casa e no escritório da líder peruana no fim de semana em busca de provas da origem de pelo menos três relógios Rolex. Boluarte tem negado qualquer irregularidade e insistido que comprou os relógios com seu próprio dinheiro.
O ministro do Interior, Victor Torres, anunciou sua renúncia ao cargo na segunda-feira e, em seguida, renunciaram as ministras da Educação e da Mulher. Todos manifestaram apoio a Boluarte, sendo que um deles chamou a batida policial na casa da presidente de "desnecessária" e "excessiva".
"Estou saindo em paz e com as mãos limpas", disse Torres aos repórteres, insistindo que sua renúncia se deveu a "questões familiares e de saúde". As outras duas ministras não deram motivos para suas demissões.
Ontem à noite, Boluarte anunciou mais três saídas em seu gabinete, incluindo os ministros da Produção, Comércio e Agricultura. Ela nomeou seis novos ministros no total – substituindo cerca de um terço de seu gabinete de 19 autoridades em um único dia.
As demissões ocorrem no momento em que o primeiro-ministro de Boluarte, que assumiu o cargo no mês passado, busca obter um voto de apoio do Congresso, como é de praxe, com o governo da presidente temeroso de que o Legislativo, controlado pela oposição, possa negar apoio ao premiê.
Ex-vice-presidente, Boluarte chegou à presidência no final de 2022 como a sexta líder do país em seis anos, após a destituição e prisão do presidente Pedro Castillo sob a acusação de rebelião e conspiração.
*É proibida a reprodução deste conteúdo
A série de demissões, incluindo a do ministro do Interior, segue uma investigação iniciada com base em alegações de enriquecimento ilícito da presidente Dina Boluarte, que está sendo investigada por causa de relógios de luxo.
A polícia e os promotores fizeram operações na casa e no escritório da líder peruana no fim de semana em busca de provas da origem de pelo menos três relógios Rolex. Boluarte tem negado qualquer irregularidade e insistido que comprou os relógios com seu próprio dinheiro.
O ministro do Interior, Victor Torres, anunciou sua renúncia ao cargo na segunda-feira e, em seguida, renunciaram as ministras da Educação e da Mulher. Todos manifestaram apoio a Boluarte, sendo que um deles chamou a batida policial na casa da presidente de "desnecessária" e "excessiva".
"Estou saindo em paz e com as mãos limpas", disse Torres aos repórteres, insistindo que sua renúncia se deveu a "questões familiares e de saúde". As outras duas ministras não deram motivos para suas demissões.
Ontem à noite, Boluarte anunciou mais três saídas em seu gabinete, incluindo os ministros da Produção, Comércio e Agricultura. Ela nomeou seis novos ministros no total – substituindo cerca de um terço de seu gabinete de 19 autoridades em um único dia.
As demissões ocorrem no momento em que o primeiro-ministro de Boluarte, que assumiu o cargo no mês passado, busca obter um voto de apoio do Congresso, como é de praxe, com o governo da presidente temeroso de que o Legislativo, controlado pela oposição, possa negar apoio ao premiê.
Ex-vice-presidente, Boluarte chegou à presidência no final de 2022 como a sexta líder do país em seis anos, após a destituição e prisão do presidente Pedro Castillo sob a acusação de rebelião e conspiração.
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Agência Brasil