O ataque atribuído a Israel ao consulado do Irã em Damasco, capital da Síria, nessa segunda-feira (1º), "não ficará sem resposta", afirmou hoje (2) o presidente iraniano, Ebrahim Raisi. O ataque aéreo deixou 11 mortos: oito iranianos, dois sírios e um libanês.
"Dia após dia, assistimos ao reforço da frente de resistência e à repulsa e ao ódio das nações livres contra a natureza ilegítima" de Israel "e esse crime covarde não ficará sem resposta", acrescentou o presidente em comunicado.
Teerã prometeu retaliar o ataque sem precedentes a um edifício diplomático iraniano na Síria, onde o Irã e os seus aliados apoiam o governo do presidente Bashar al-Assad.
Ebrahim Raisi afirmou que o ato foi desumano, agressivo e desprezível e constitui violação flagrante das regras internacionais.
Para Raisi, Israel "inscreveu os assassinatos indiscriminados na sua agenda" depois de ter sofrido "repetidas derrotas e fracassos contra a fé e a vontade dos combatentes da Frente de Resistência", mas "deve saber que nunca conseguirá atingir os seus objetivos sinistros com meios tão desumanos".
O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã declarou, em nota, que sete conselheiros militares iranianos morreram no ataque, incluindo Mohammad Reza Zahedi, comandante sênior da Força Quds, que é um braço de elite de espionagem e paramilitar.
"O inimigo israelense lançou ataques aéreos a partir do Golan sírio ocupado, visando ao consulado iraniano em Damasco", disse o Ministério da Defesa da Síria.
O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Faisal Mekdad, que esteve no local juntamente com o ministro do Interior, condenou “veementemente o atroz ataque terrorista que teve como alvo o edifício do consulado iraniano em Damasco e matou inocentes".
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, convocou o encarregado de negócios da Suíça em Teerã, que representa os interesses dos Estados Unidos no país. O embaixador do Irão na Síria disse que o ataque atingiu um edifício consular no complexo da embaixada e que sua residência ficava nos dois últimos andares.
"Uma mensagem importante foi enviada ao governo norte-americano, uma vez que apoia a entidade sionista [expressão usada para Israel]. A América deve assumir suas responsabilidades", afirmou o ministro, citado pela agência de notícias iraniana Irna. Ele apelou "à comunidade internacional" para que dê "uma resposta séria" aos ataques israelenses
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vai se reunir para discutir o ataque, disse o embaixador da Rússia junto à ONU, Dmitry Polyansky, pedido já aceite, escreveu o diplomata na rede social X.
Há muito que Israel tem como alvo as instalações militares do Irã na Síria e as dos seus representantes, mas no ataque dessa segunda-feira foi a primeira vez que Israel atingiu o vasto complexo da embaixada.
Questionado sobre o ataque durante entrevista, o porta-voz do Exército de Israel, contra-almirante Daniel Hagari, respondeu que "não comenta informações da imprensa estrangeira".
Israel intensificou os ataques paralelamente à campanha contra o movimento radical Hamas, apoiado pelo Irã, que desencadeou a guerra de Gaza com um ataque a Israel em 7 de outubro, que matou cerca de 1.200 pessoas e fez 253 reféns, de acordo com dados israelenses.
Desde o início de outubro, as Forças de Defesa de Israel intensificaram os ataques aéreos na Síria contra o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irão e o grupo armado libanês Hezbollah, apoiado pelo Irão, que apoiam o governo do presidente sírio Bashar al-Assad.
*É proibida a reprodução deste conteúdo.
"Dia após dia, assistimos ao reforço da frente de resistência e à repulsa e ao ódio das nações livres contra a natureza ilegítima" de Israel "e esse crime covarde não ficará sem resposta", acrescentou o presidente em comunicado.
Teerã prometeu retaliar o ataque sem precedentes a um edifício diplomático iraniano na Síria, onde o Irã e os seus aliados apoiam o governo do presidente Bashar al-Assad.
Ebrahim Raisi afirmou que o ato foi desumano, agressivo e desprezível e constitui violação flagrante das regras internacionais.
Para Raisi, Israel "inscreveu os assassinatos indiscriminados na sua agenda" depois de ter sofrido "repetidas derrotas e fracassos contra a fé e a vontade dos combatentes da Frente de Resistência", mas "deve saber que nunca conseguirá atingir os seus objetivos sinistros com meios tão desumanos".
O Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irã declarou, em nota, que sete conselheiros militares iranianos morreram no ataque, incluindo Mohammad Reza Zahedi, comandante sênior da Força Quds, que é um braço de elite de espionagem e paramilitar.
"O inimigo israelense lançou ataques aéreos a partir do Golan sírio ocupado, visando ao consulado iraniano em Damasco", disse o Ministério da Defesa da Síria.
O ministro sírio dos Negócios Estrangeiros, Faisal Mekdad, que esteve no local juntamente com o ministro do Interior, condenou “veementemente o atroz ataque terrorista que teve como alvo o edifício do consulado iraniano em Damasco e matou inocentes".
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irã, Hossein Amir-Abdollahian, convocou o encarregado de negócios da Suíça em Teerã, que representa os interesses dos Estados Unidos no país. O embaixador do Irão na Síria disse que o ataque atingiu um edifício consular no complexo da embaixada e que sua residência ficava nos dois últimos andares.
"Uma mensagem importante foi enviada ao governo norte-americano, uma vez que apoia a entidade sionista [expressão usada para Israel]. A América deve assumir suas responsabilidades", afirmou o ministro, citado pela agência de notícias iraniana Irna. Ele apelou "à comunidade internacional" para que dê "uma resposta séria" aos ataques israelenses
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) vai se reunir para discutir o ataque, disse o embaixador da Rússia junto à ONU, Dmitry Polyansky, pedido já aceite, escreveu o diplomata na rede social X.
Há muito que Israel tem como alvo as instalações militares do Irã na Síria e as dos seus representantes, mas no ataque dessa segunda-feira foi a primeira vez que Israel atingiu o vasto complexo da embaixada.
Questionado sobre o ataque durante entrevista, o porta-voz do Exército de Israel, contra-almirante Daniel Hagari, respondeu que "não comenta informações da imprensa estrangeira".
Israel intensificou os ataques paralelamente à campanha contra o movimento radical Hamas, apoiado pelo Irã, que desencadeou a guerra de Gaza com um ataque a Israel em 7 de outubro, que matou cerca de 1.200 pessoas e fez 253 reféns, de acordo com dados israelenses.
Desde o início de outubro, as Forças de Defesa de Israel intensificaram os ataques aéreos na Síria contra o Corpo de Guardas da Revolução Islâmica do Irão e o grupo armado libanês Hezbollah, apoiado pelo Irão, que apoiam o governo do presidente sírio Bashar al-Assad.
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Agência Brasil