A renomada cantora Tina Turner, que faleceu em 25 de maio, deixou um legado de inúmeras canções de sucesso e um patrimônio estimado em cerca de US$ 300 milhões, equivalente a aproximadamente R$ 1,5 bilhão, para ser distribuído entre seus parentes. No entanto, a divisão desse legado é incerta, conforme informou Afida Turner, viúva de Ronnie e nora de Tina, em uma entrevista ao programa de TV TPMP, do Canal+ Francês.

Afida afirmou que 47% do patrimônio de Tina será destinado ao marido da falecida cantora, e o saldo restante será distribuído entre os filhos. No entanto, surge um entrave: segundo Afida, Tina nunca teria adotado legalmente os dois filhos de seu ex-marido.

A estrela do rock sempre afirmou ser mãe de quatro filhos: dois biológicos, Craig e Ronnie, e dois adotivos, Ike Turner Jr e Michael Turner, filhos do seu primeiro esposo, Ike. "Então, os únicos herdeiros 'consanguíneos', por assim dizer, os descendentes de Tina Turner, seriam Craig e Ronnie", disse Afida.

Afida, durante a entrevista, também expressou que é a "única com o sobrenome Turner (...) e por isso desejo muito honrar esse nome, em respeito aos meus sogros, Craig e Ronnie.

Craig faleceu em 2018, aos 55 anos, vítima de suicídio, enquanto Ronnie morreu em 2022, devido a um câncer.

Conforme a legislação suíça, país onde Tina viveu em seus últimos anos, o patrimônio deve ser partilhado entre o cônjuge sobrevivente e os filhos, podendo outros indivíduos ser beneficiados apenas se mencionados em testamento.

A família de Tina Turner não confirmou se a cantora deixou um testamento e, até o momento, os representantes da cantora não se manifestaram sobre a suposta adoção.