Nesta segunda-feira (20), o Brasil celebra o Dia da Consciência Negra, uma data dedicada à reflexão sobre o impacto da escravidão, o combate ao racismo e a valorização da história e cultura afro-brasileiras. O dia, que homenageia a luta de Zumbi dos Palmares, líder do Quilombo dos Palmares e símbolo da resistência negra, é feriado em diversos estados e municípios do país.
Palestras, eventos culturais, rodas de conversa e manifestações marcaram as celebrações em várias cidades. Em Salvador, o Pelourinho foi palco de apresentações de capoeira, samba e discussões sobre a preservação da cultura afro-brasileira. Já no Rio de Janeiro, a tradicional marcha no centro da cidade reuniu milhares de pessoas pedindo mais políticas públicas para combater o racismo estrutural e garantir igualdade de oportunidades.
Em São Paulo, o Museu Afro Brasil, no Parque do Ibirapuera, organizou uma programação especial com exposições e debates que recontam a história da diáspora africana no país. "O Dia da Consciência Negra é um lembrete de que a luta pela igualdade racial ainda é uma batalha diária. É um momento de celebrar conquistas, mas também de cobrar mudanças efetivas", destacou a historiadora Maria Fernanda Almeida.
O 20 de novembro é uma oportunidade para refletir sobre os avanços e os desafios na construção de uma sociedade mais justa e igualitária. A data foi instituída oficialmente em 2011 pela Lei 12.519 e representa um marco na valorização da identidade negra no Brasil, onde mais da metade da população é composta por pessoas negras ou pardas, segundo o IBGE.
Por: Redação