A contratação de seguro residencial no Brasil teve um aumento de 25% entre 2017 e 2021, segundo pesquisa da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg). O presidente da Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados da FenSeg, Jarbas Medeiros, afirmou que houve um crescimento significativo na penetração do seguro residencial, com 17% das residências brasileiras agora protegidas por seguro. Isso equivale a um aumento de 2,8 milhões de residências protegidas no período de quatro anos.
Embora ainda não haja informações consolidadas para 2022, Medeiros estimou que o crescimento deve continuar devido às muitas oportunidades de mercado, já que 83% das residências brasileiras ainda não possuem seguro residencial. Em termos de receita, o mercado de seguro residencial atingiu R$ 4,48 bilhões em 2022, um aumento de 16% em relação ao ano anterior.
A pesquisa da FenSeg mostrou que a maior penetração do seguro residencial em 2021 ocorreu no Sul do país, com 29,7% das residências seguradas, seguido pelo Sudeste (22,3%), Centro-Oeste (12,9%), Nordeste (7%) e Norte (4,6%). O Rio Grande do Sul lidera a lista de estados, com 38,6% das residências seguradas, seguido por São Paulo (29%), Santa Catarina (27,1%), Paraná (22,7%) e Distrito Federal (21,8%).
A pandemia da Covid-19 teve uma participação importante no aumento do seguro residencial no Brasil, já que as pessoas passaram a passar mais tempo em casa e, consequentemente, a valorizar mais o seu imóvel. De acordo com a FenSeg, a cobertura básica e obrigatória do seguro residencial é o incêndio, incluindo explosão, além de coberturas adicionais como danos elétricos, vendaval, roubo e responsabilidade civil contra terceiros.
O valor da apólice depende do tipo de cobertura contratada. A cobertura de desmoronamento é incluída em apenas 10% das apólices contratadas atualmente, enquanto a de alagamento aparece em menos de 1% do total. Além disso, os serviços emergenciais, como plano de assistência 24 horas, presentes em todos os contratos desse seguro, são cada vez mais acionados pelos clientes.
Fonte: Agência Brasil