O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem dado protagonismo ao Ministério da Agricultura na agenda internacional intensa que o governo federal apostou para este fim de ano.
As ações da pasta comandada por Carlos Fávaro têm sido pauta das reuniões bilaterais e terão destaque, principalmente, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28).
Segundo interlocutores, a ideia é reforçar a ideia de uma agricultura sustentável por parte do Brasil. Na bagagem, o governo levou o Programa Nacional para Conversão de Pastagens Degradadas, ainda não lançado de forma oficial.
Segundo o Ministério da Agricultura, o programa prevê incorporar à atividade produtiva cerca de 40 milhões de hectares, com custo de US$ 3 mil por hectare.
“São US$ 120 bilhões de dólares para serem investidos ao longo de 10 anos. Atualmente, o Brasil já incorpora um milhão de hectares, a nossa meta é fazer uma alavanca disso, para que o país passe a incorporar quatro milhões de hectares a partir do ano que vem”, explicou o secretário de Comércio e Relações Internacionais da pasta, Roberto Perosa.
Ainda de acordo com fontes do governo federal, o ministério quer vender nos encontros da COP28 a imagem de que a agropecuária brasileira também está preocupada com a questão energética e pretende contribuir com ações e tecnologias que diminuam a emissão de gases de efeito estufa.
Créditos: CNN Brasil