Um indivíduo, do norte de Santa Catarina, foi sentenciado a 1.080 anos de prisão por abusar sexualmente de sua enteada em 90 instâncias distintas. Os abusos, que ocorriam desde 2019, só cessaram em 2023, quando a menina tinha apenas oito anos.
O acontecimento: O agressor foi detido em flagrante depois de ser descoberto pela mãe da criança, que já suspeitava dos abusos. A sentença, a ser cumprida inicialmente em regime fechado e sem direito a apelação em liberdade, é uma das mais severas já proferidas pelo judiciário catarinense.
O homem explorou a vulnerabilidade da menina devido à sua idade e ao seu papel de padrasto, o que lhe permitia estar sozinho com ela, conforme relatado pelo TJSC.
A mãe da criança, ao retornar para casa sem aviso prévio, flagrou o companheiro em ato. Mesmo ele tentando impedir a entrada dela no local do crime, a mulher conseguiu visualizar a criança envolta em roupas que não eram as suas.
Após o acionamento da polícia, o agressor foi preso. No julgamento da sentença, o juiz considerou a recorrência da prática, uma vez que cada ação foi realizada de maneira distinta e com total consciência.
O réu, por meio de ações múltiplas, cometeu diferentes atos infracionais. Não há qualquer relação ou conexão entre eles que possa caracterizar a continuidade de um para o outro. Ao contrário, cada ato era independente, satisfazendo seu desejo em uma conduta e iniciando outra na sequência, partindo de uma nova intenção sexual-libidinosa.
Por: Redação