Nesta quarta-feira (3), a Rússia acusou a Ucrânia de realizar uma tentativa frustrada de assassinar o presidente Vladimir Putin, atacando o Kremlin com drones durante a noite.
O Kremlin informou que dois drones foram utilizados no suposto ataque à residência de Putin dentro do complexo do Kremlin, porém foram neutralizados por defesas eletrônicas.
Um representante presidencial ucraniano negou o envolvimento do país no suposto incidente, que é a acusação mais grave feita pela Rússia contra a Ucrânia desde a invasão ao vizinho há mais de 14 meses.
O Kremlin ressaltou que a Rússia se reserva o direito de retaliar, insinuando que Moscou pode usar o incidente como justificativa para intensificar o conflito com a Ucrânia.
Em comunicado, o Kremlin relatou: “Dois drones foram direcionados ao Kremlin. Graças às ações rápidas das forças militares e serviços especiais, utilizando sistemas de radar de guerra, os dispositivos foram desativados”.
O Kremlin considera o ocorrido um ato terrorista planejado e uma tentativa de atentado contra a vida do presidente, ocorrido às vésperas do Dia da Vitória e do desfile de 9 de maio, que contará com a presença de convidados internacionais.
Baza, um canal do Telegram com conexões às agências policiais russas, divulgou um vídeo mostrando um objeto voador se aproximando da cúpula do edifício do Senado do Kremlin e explodindo em uma forte luz antes de alcançá-la.
A administração presidencial informou que fragmentos dos drones foram espalhados pelo território do complexo do Kremlin, mas não houve vítimas ou danos materiais.
A agência de notícias RIA afirmou que Putin não estava no Kremlin no momento do incidente e trabalhava em sua residência em Novo Ogaryovo, nos arredores de Moscou, na quarta-feira.
Por: Reação